Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. estud. popul ; 38: e0163, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1288520

ABSTRACT

Considerando o recente surgimento de vacinas eficazes contra a Covid-19 e os escassos recursos para atender imediatamente à maior parte da população mundial, as sociedades precisam definir a ordem em que os grupos de cidadãos terão acesso às novas vacinas. As campanhas de vacinação devem priorizar a imunização de indivíduos vulneráveis e encarregados de ajudar outras pessoas, reduzindo as perdas humanas e minimizando os danos sociais e econômicos. No Brasil, os usuários de transporte público nas grandes cidades apresentam altos níveis de vulnerabilidade, diante de fatores relacionados à configuração espacial, à organização dos sistemas de transporte e ao alto percentual de pessoas de baixo nível socioeconômico em grandes periferias que dependem exclusivamente do transporte público para acesso a empregos e serviços básicos. A imunização dos usuários do transporte público pode produzir efeitos práticos relevantes no combate à Covid-19 no Brasil, tais como economia de recursos públicos, redução do número de óbitos e maior eficiência no controle setorizado da doença nas cidades. Portanto, sugerimos que os formuladores de políticas devem considerar os usuários frequentes de transporte público das grandes cidades brasileiras como um grupo-alvo nas campanhas de vacinação, dando a esse grupo um certo nível de prioridade com base em um mapeamento de risco adequado em nível local.


Teniendo en cuenta la reciente aparición de vacunas eficaces contra la covid-19 y los escasos recursos para atender de inmediato a la mayoría de la población mundial, las sociedades deben definir el orden en el que los grupos de ciudadanos tendrán acceso a las nuevas vacunas. Las campañas de vacunación deben priorizar la inmunización de personas vulnerables y personas encargadas de ayudar a otras para reducir las pérdidas humanas y minimizar los daños sociales y económicos. En Brasil, los usuarios del transporte público en las grandes ciudades presentan altos niveles de vulnerabilidad, dados los factores relacionados con la configuración espacial, la organización de los sistemas de transporte y el alto porcentaje de personas de nivel socioeconómico bajo dentro de los grandes suburbios que dependen exclusivamente del transporte público para acceder a empleos y servicios básicos. La vacunación de los usuarios del transporte público puede producir efectos prácticos relevantes en el combate a la covid-19 en Brasil, como el ahorro de recursos públicos, la reducción del número de muertes y una mayor eficiencia en el control sectorizado de la enfermedad en las ciudades. Por lo tanto, sugerimos que los formuladores de políticas consideren a los usuarios frecuentes del transporte público de las grandes ciudades brasileñas como un grupo objetivo en las campañas de vacunación y le den a este grupo cierto nivel de prioridad basado en un adecuado mapeo de riesgos a nivel local.


Considering the recent emergence of effective vaccines against COVID-19 and the scarce resources to assist most of the world population immediately, societies need to define the order in which groups of citizens will get access to new vaccines. Vaccination campaigns should prioritize the immunization of vulnerable individuals and people tasked with helping others, thus reducing human losses and minimizing social and economic damage. In Brazil, public transport users in large cities present high levels of vulnerability, due to factors related to the spatial configuration, the organization of transport systems and the high percentage of people of low socio-economic status within large suburbs that depend exclusively on public transport to access jobs and basic services. Immunizing public transport users can produce relevant practical effects in combating COVID-19 in Brazil, such as saving public resources, reducing the number of deaths and achieving greater efficiency in the sectorized control of the disease within cities. Therefore, we suggest that policymakers should consider the frequent users of public transport from large Brazilian cities as a target group in vaccination campaigns, affording this group some priority based on adequate risk mapping at the local level.


Subject(s)
Humans , Brazil , Vaccination , COVID-19 , Transportation , Risk , Immunization , Disaster Vulnerability , Health Policy
2.
Rev. bras. estud. popul ; 37: e0118, 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1137771

ABSTRACT

O mundo vem testemunhando a rápida disseminação dos casos confirmados da síndrome respiratória aguda por meio do coronavírus (Sars-CoV-2 Covid-19). Nos primeiros meses de pandemia, as estatísticas indicam que as grandes cidades tornaram-se palcos destacados de contágio e disseminação da Covid-19. Diante desse cenário, o presente estudo oferece argumentos que auxiliam na construção e aferição preliminar de três hipóteses: a estrutura urbana e a organização das cidades interferem na taxa de distanciamento social e, portanto, no ritmo de contágio da doença; na cidade, a forma com que o sistema de transporte de pessoas está estruturado desempenha papel relevante no ritmo de disseminação da Covid-19; e a pandemia e as práticas de distanciamento físico e social alteram os padrões de mobilidade intraurbana. Analisam-se dados nacionais e regionais disponíveis em órgãos oficiais e outros trabalhos empíricos sobre a Covid-19 à luz de estudos teóricos sobre mobilidade urbana. Em seguida, por método indutivo, é feita uma associação destes dados aos diferentes modelos de cidades (compacta x espraiada), considerando, em especial, aspectos de mobilidade urbana. Os argumentos desenvolvidos nesse estudo parecem corroborar o teor central das hipóteses apresentadas. É preciso desenvolver modelos que incorporem estes elementos para avançarmos na compreensão da pandemia e, também, de elementos que auxiliem na construção de cidades mais resilientes a fenômenos como a Covid-19.


The world has witnessed the rapid spread of confirmed cases of acute respiratory syndrome through coronavirus (SARS-CoV-2 COVID-19). In the first months of the pandemic, statistics indicate that large cities have become prominent places of contagion and dissemination of COVID-19. In view of this, the present study offers arguments that assist in the construction and preliminary assessment of three hypotheses: 1) the urban structure and the organization of cities interfere in social distancing rates and, therefore, in the rate of contagion of the disease; 2) in cities, the way in which transport system is structured plays an important role in the pace of dissemination of COVID-19; 3) the pandemic and practices of physical and social distancing alter patterns of intra-urban mobility. National and regional data available from official agencies and other empirical studies on COVID-19 are analyzed in the light of theoretical studies on urban mobility. Then, using the inductive method, an association of these data is made with the different city models (compact vs. sprawled), considering, in particular, aspects of urban mobility. The arguments developed in this study seem to corroborate the central issues of the hypotheses presented in this work. It is necessary to develop models that incorporate these elements to advance in understanding the pandemic and elements that help in the construction of cities more resilient to phenomena such as COVID-19.


El mundo ha sido testigo de la rápida propagación de casos confirmados de síndrome respiratorio agudo a través del coronavirus (SARS-CoV-2, covid-19). En los primeros meses de la pandemia, las estadísticas indican que las grandes ciudades se han convertido en espacios prominentes de contagio y difusión de covid-19. En vista de esto, el presente estudio ofrece argumentos que ayudan en la construcción y evaluación preliminar de tres hipótesis: 1) la estructura urbana y la organización de las ciudades interfieren en la tasa de distancia social y, por lo tanto, en la tasa de contagio de la enfermedad; 2) en las ciudades, la forma en que se estructura el sistema de transporte colectivo de personas juega un papel importante en el ritmo de difusión de la covid-19; 3) la pandemia y las prácticas de distancia física y social alteran los patrones de movilidad intraurbana. Los datos nacionales y regionales disponibles de organismos oficiales y otros estudios empíricos sobre covid-19 se analizan a la luz de los estudios teóricos sobre movilidad urbana. Luego, utilizando el método inductivo, se hace una asociación de estos datos con los diferentes modelos de ciudad (compacto contra extendido), considerando, en particular, aspectos de la movilidad urbana. Los argumentos desarrollados en este estudio parecen corroborar el tenor central de las hipótesis. Es necesario desarrollar modelos que incorporen otros elementos para avanzar a la recopilación de datos de la pandemia y de otros elementos que permitan la construcción de ciudades más resistentes a los fenómenos como la covid-19.


Subject(s)
Humans , Coronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Transportation , Cities , Disease Transmission, Infectious , Pandemics , Data Analysis , Physical Distancing , Transit-Oriented Development
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL